Um dos nomes mais conhecidos do Brasil quando o assunto é oratória, o escritor, professor e palestrante Reinaldo Polito é o entrevistado deste domingo (12), 21h, do programa ‘Gente em Destaque’, da TV Câmara Jacareí.
Aos 72 anos, é nascido em Araraquara, cidade do interior de São Paulo. No bate-papo, realizado de forma virtual, falou sobre a infância e os primeiros passos na carreira que o consagrou. “Era gago quando criança. Coisa curiosa. Passei por um trauma nesta fase da vida. Eu mal conseguia pronunciar algumas palavras. Depois de algum tempo isso passou. Trabalhar anos mais tarde exatamente com o tema de ‘Como Falar e se Expressar Melhor em Público’ tem, sim, algo muito relacionado ao que vivi lá naquele tempo”, disse.
Polito trabalhou, entre o fim da década de 1960 e meados da de 1970, no mercado financeiro. Era atividade da qual gostava. Foi aí que descobriu a liderança. “Tinha um amigo que era bastante tímido. Ele descobriu o curso de oratória do famoso Oswaldo Melantonio, mas na época era um assunto que ninguém sabia do que se tratava. Ele queria entrar, mas por causa da timidez me chamou a acompanhá-lo. No fim das contas, esse meu amigo não seguiu com o curso e quem ficou maravilhado com aquilo tudo fui eu. Pensei: ‘isso é algo que posso ensinar aos outros’. Quando as aulas se encerraram, me tornei assistente do professor Melantonio. Comecei a ministrar aulas, lecionar a públicos bem específicos. Daí para a frente tudo veio a se tornar maior.”
Autor de quase 40 livros, Polito já vendeu mais de 1 milhão de exemplares e teve publicações traduzidas a vários idiomas. Em 1986 lançou seu primeiro ‘best seller’: “Como Falar Corretamente e Sem Inibições”.
O título teve 112 edições e passou das 600 mil unidades comercializadas. Ficou 3 anos na lista dos mais vendidos, a maioria das semanas na primeira colocação. “Estou sempre me atualizando. Para se adaptar, por exemplo, à internet, tenho de me aprimorar. Porém, o mundo do computador trouxe inúmeros benefícios. Um deles: posso ministrar cursos e ensinar à distância, a alunos de qualquer parte do planeta. É claro que a abordagem é distinta a cada tipo de público, mas a qualidade do conteúdo é o mesmo a todas as pessoas. Isso não muda.”
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