O vereador Edinho Guedes (PMDB) protocolou, na última segunda-feira (14), um pedido junto ao Ministério Público do Meio Ambiente em Jacareí para que o órgão investigue o desaparecimento de mais de R$ 200 mil que seriam destinados à recuperação ambiental de área onde hoje está localizada a estátua do Cristo Acolhedor, entre os bairros Jardim Vista Verde e Balneário Paraíba.
De acordo com o vereador, o valor foi depositado há alguns anos por mineradores de areia que destinaram o recuso para que o Poder Executivo realizasse a recuperação ambiental do local, serviço nunca efetivado.
Patrimônio Histórico – Um dia antes de protocolar o requerimento junto ao MP, o vereador Edinho Guedes mobilizou uma equipe de amigos e voluntários para realizar um mutirão de pintura da estátua do Cristo Acolhedor e da área ao entorno do único mirante público de Jacareí.
Cerca de 20 voluntários, incomodados com o descaso e a falta de cuidado da Prefeitura com a região, pintaram a estátua do Cristo, que estava quase que totalmente pichada por vândalos, e também limparam e capinaram ao entorno da imagem, que estava com o mato alto e com grande volume de sujeira, como latas, garrafas e diversas embalagens.
“É gratificante ver a quantidade de voluntários, em um domingo, engajados em cuidar da nossa cidade. Sem contar que é o mínimo que poderíamos fazer, não só para a cidade, mas por respeito, já que estamos em pleno mês do Natal”, afirma Edinho.
A preservação e valorização da história de Jacareí é um dos trabalhos do vereador, que desde 2011 realiza mutirões e eventos no local, na luta para que a Prefeitura transforme esta área em um parque municipal.
“Constantemente somos chamados pelos moradores que, com razão, reclamam que poucas cidades possuem uma área verde tão grande, com dois campos de futebol, um mirante com o Cristo e uma pista de mountain bike construída pelos próprios atletas e, mesmo assim, a Prefeitura mantém o local em pleno abandono”, frisa o vereador.
Cristo Acolhedor – A estátua do Cristo Acolhedor é uma obra do artista plástico José Demétrio da Silva. Um de seus idealizadores foi o Cônego Antonio Borges Serra, primeiro pároco da Paróquia de São João Batista. A área em que a obra foi construída pertencia originalmente à empresa Lavalpa, que loteou os terrenos e cedeu à Prefeitura o local onde posteriormente foi erguida a imagem, de 9 metros de altura.