O programa ‘Gente em Destaque’, da TV Câmara Jacareí, apresenta neste domingo (19), 21 horas, a entrevista com o ex-vereador e atual subprefeito da região do Parque Meia-Lua, Aderbal Sodré.

No bate-papo, histórias sobre a infância, a convivência com os muitos irmãos e lembranças da cidade de Jacareí das décadas de 1970 e 1980. “A gente sofreu muito quando criança. Lembro um dia que, aos 13 anos, cheguei em casa e minha mãe estava chorando porque não tinha nada para comer. Naquele momento, eu saí de casa e já comecei a trabalhar. Ela era uma pessoa que fazia de tudo para os outros e ensinou isso para os filhos”, disse.

Aderbal (que, na verdade, se chama Fernando – “Não sei quem me chamou primeiro de Aderbal. O nome foi ficando e está até hoje”) foi guardinha da Jacareí Ampara Menores, a JAM, de 1986 a 1988. Dessa experiência ele só tem boas recordações. “Aprendi demais ali. Depois fui trabalhar em uma fábrica, onde fiz muitas amizades. Tenho orgulho da minha trajetória e agradeço a Deus cada conquista. ”

Após quase 20 anos como frentista em um posto de gasolina no bairro São João, resolveu entrar para a política. “Em 2008 não deu certo. Eu não sabia nada, nem que era preciso me filiar. Mas em 2012 estava no PSD e enfrentei a candidatura. ” Teve pouco mais de mil votos e ocupou a 1ª suplência (o titular era Valmir do Meia-Lua).

Quatro anos depois, no PSDB, conquistou 50% a mais de votos e também amargou a 1ª suplência. Mas um chamado do então recém-eleito prefeito Izaias Santana mudou a vida de Aderbal. “Ele convidou a Patrícia Juliani para ser secretária de Assistência Social e me ligou avisando que eu iria substituir a Patrícia. No dia 2 de janeiro de 2017 tomei posse. Devo isso ao Izaias, que já nos meus primeiros dias como parlamentar falou que eu precisava estudar. Fiz isso e me formei na faculdade. ” Em 2020 tentou a reeleição, sem atingir o objetivo.

Sobre a subprefeitura, Aderbal só tem boas palavras. “Considero um presente do prefeito para mim. Nunca tinha ido ao Meia-Lua e fui muito bem recebido lá. Nem fico na sede. Chego, tomo café e já saio para andar pela região e ver as demandas. Tem muita. O meu desejo até o fim do mandato, em 2024, é conseguir trazer o LEV [Local de Entrega Voluntária] ao bairro. As enchentes pararam. Agora só falta o LEV.”

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