009
Reajusta o
Institui no calendário oficial de Jacareí o “Dia Municipal da
Folia de Reisdo Bombeiro”.
O
Art.
1° O 4,313,15% (quatro vírgula trinta e um três vírgula quinze por 009,
Fica instituído no Município de Jacareí o “DIA MUNICIPAL DA
FOLIA DE REISDO BOMBEIRO”.
Parágrafo único. Este evento integrará o calendário oficial do
Município e deverá ser comemorado todo
no dia 10 de março2º
(segundo) domingo do mês de janeiro de cada ano.
Art.
2º EAs
sta Lei entra
Art. 3º Esta
12 de janeiro256 de março 7 de abril 5 de março de 2013009.
EDINHO GUEDES
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ROSE GASPAR Vereadora - PT 1ª |
PASTOR ROGÉRIO TIMÓTEO Vereador - PRB 2º |
AUTORES: VEREADORES EDINHO GUEDES, ROSE
GASPAR E PASTOR ROGÉRIO
TIMÓTEO (MESA DIRETORA DO LEGISLATIVO).
José Antero
Vereador – DEM
1º Secretário
Itamar
Alves
Vereador
– PDT
Vice-Presidente
Projeto de Lei -
Reajusta o
A 6/2010.
9, de 30 de março de 2009.
É com imensa satisfação que apresentamoso este Projeto de Lei, que tem por escopo instituir no Ccalendário Ooficial do Município o Dia Municipal da
Folia de Reisdo Bombeiro.
Esperamos,
6 de março de
20130.
07 de abril de 2009.
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EDINHO GUEDES Vereador - PMDB Presidente |
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ROSE GASPAR Vereadora - PT 1ª Secretária |
PASTOR ROGÉRIO TIMÓTEO Vereador - PRB 2º Secretário |
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Trata-se
de propositura que visa prestar justa homenagem a profissionais cuja
atuação dispensa maiores esclarecimentos, pela notoriedade do trabalho que
desempenham em prol da comunidadeà preservação dos costumes
culturais e religiosos de nossa gente, de nosso povo, medida esta que, de tão
significativa e necessária, insculpiu-se na Lei Municipal nº 2.761/09 – Lei
Orgânica do Município de Jacareí, o dever de a Municipalidade propiciar meios
para tal fim, mormente naquilo que dispõem os artigos 184 e 185, dentre outros.
Seguramente não é estranho a ninguém que o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, instituição integrante da Polícia Militar, abriga em suas fileiras homens de grande bravura, verdadeiros
heróis, que na maioria das vezes permanecem no anonimato, mas que agem sempre dando o máximo de si, em inúmeras oportunidades colocando a
própria vida em risco para salvar a de terceiros.
Em nossa cidade não é diferente. Temos aqui um Posto de Bombeiros de
atuação
sempre exemplar, inquestionável,
ágil e zelosa pela segurança da população jacareiense, que nutre por seus
componentes a mais elevada estima e consideração.
Portanto, diante desse respeito, de sincera
admiração e dos muitos
feitos que temos de agradecer à valente
Corporação, vemo-nos no dever de oficializar no Município o Dia do Bombeiro, como um merecido tributo.
Neste mister, cumpre-nos o registro de que, por
meio do Decreto Federal nº 35.309, de 1954, instituiu-se no Brasil o
Dia Nacional do Bombeiro, comemorado desde então em
2 de julho, pois, neste dia, no ano de
1856, foi criada, pelo Imperador Dom Pedro II, a primeira corporação
especializada no país no combate a incêndio, denominada “Grupo Provisório de
Bombeiros da Corte”.
Contudo, para o povo paulista, quando se fala na
vigorosa corporação, há de
ser lembrado que o
seu embrião foi
a “1ª Seção de Bombeiros”, criada pelo
então Presidente da Província de São Paulo, em 10
de março de 1880,
após a
ocorrência de um grande
incêndio
na Faculdade de Direito do
Largo São Francisco.
O dia 10 de março é,
pois, aquele em
que se comemora a criação da instituição, que, neste ano de 2009, completa seu
129º
aniversário,
razão pela qual elegemos essa
data
para inserir em nosso Calendário Oficial o Dia
Municipal do Bombeiro.
Desta
forma, com a inserção desse evento no calendário oficial, espera-se obter da
Prefeitura Municipal, por intermédio dos sempre denodados esforços da Fundação
Cultural de Jacarehy – “José Maria de Abreu”, o empenho junto à iniciativa
privada, bem como a adeptos da festa popular da Folia de Reis, para que se
possa realizar em nossa cidade, da melhor forma possível, a tradicional
comemoração.
Nas
folhas que se seguem, tomo a liberdade de transcrever, citando como fonte o
saite da Internet que hospeda o conteúdo da Wikipédia, que se define como uma enciclopédia
livre, de caráter colaborativo, textos que ilustram aspectos da tradição que se
busca perpetuar com a edição de
Lei Municipal ora proposta.
Assim, em face dodiante do exposto, acreditamoso
que esta propositura receberá a melhor atenção, merecendo o acolhimento
favorável do Plenário, pelo que externamos o sinceros cordiais agradecimentos.
Câmara
Municipal de Jacareí, 05 de março de 2009.
José Antero
Vereador
– DEM
1º
SecretárioCâmara
Municipal de Jacareí, 12 de janeiro de 2009.
Itamar
Alves
Vereador
– PDT
Vice-Presidente
Folia de Reis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Folia de Reis
é um festejo de origem portuguesa
ligado às comemorações do culto católico
do Natal, trazido para o Brasil
ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda
hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país.
Na
tradição católica, a passagem
bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional
visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Melchior,
Baltazar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos
a partir do século VIII.
Fixado
o nascimento de Jesus Cristo
a 25 de dezembro,
adotou-se a data da visitação dos Reis Magos
como sendo o dia 6 de janeiro
que, em alguns países de origem latina,
especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais
importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o
próprio Natal.
Na
cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por
grupos que visitavam as casas tocando
músicas alegres em louvor aos "Santos
Reis" e ao nascimento de
Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos
Reis Magos. Trata-se de um tradição originária de Portugal que ganhou força
especialmente no século XIX e mantém-se viva
em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo,Minas Gerais,
Bahia,
Espírito Santo,
Goiás,
dentre outros.
Na
cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional
de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio
de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro
de Folias de Reis do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do
Município e tem data móvel.
O "Terno" de Reis ou "Folia" de Reis
Monumento
aos Reis
Magos em Natal,
atesta a tradição das dos Santos Reis
No
Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis,
é feita por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos
sociais e filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis,
em outros Terno
de Reis, é composto por músicos tocando
instrumentos, em sua maioria de
confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca
(espécie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e da acordeon,
também conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.
Além
dos músicos instrumentistas
e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também de dançarinos, palhaços e
outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo as lendas e
tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Capitão da Folia e
seguem com reverência os passos
da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de inquestionável beleza e riqueza
cultural.
As
canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas
tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde
acontecem animadas festas com cantorias e
danças típicas regionais, como catira, moda de viola e cateretê. Contudo ao
contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar presentes
mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto,
obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos
foliões.
Uma
das formas de sobrevivência da manifestação folclórica, especialmente nas
grandes cidades, foi a incorporação nos Ternos
de elementos figurativos, com a finalidade de
promover apresentações para turistas.
Em
algumas regiões as canções de Reis são por vezes ininteligíveis, dado o caos
sonoro produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou, ao longo do
tempo, contornos de origens
africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal. Contudo, um
componente permanece imutável: a canção de chegada, onde o líder (ou Capitão)
pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a
Folia agradece as doações e a acolhida, e se despede.