O vereador Edinho Guedes (PMDB) enviou um Pedido de Informação ao Executivo Municipal, referente aos problemas decorrentes da lama que, em época de chuvas, invadem a Rua Salvador Preto, no bairro Cassununga (centro). O documento foi aprovado pelo Plenário durante sessão da última quarta-feira (7).

No texto, o vereador questionou se a lama e o barro na referida via estão relacionados com o peso e o local onde o reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA) está instalado. Segundo ele, na época da construção do reservatório, foi divulgado que grampos de 12 metros preenchidos com concreto fariam parte da estrutura, grampos estes que, ainda de acordo com o legislador, são necessários para conter o solo da encosta onde a ETA está instalada, principalmente em dias de chuva.

Apesar das medidas de segurança anunciadas, os moradores da rua Salvador Preto sofrem constantemente com o barro e a lama, que, além de causar transtornos, gera dúvidas quanto à origem desse escoamento: se é da chuva ou de algum vazamento da ETA.

Além disso, Edinho ainda perguntou por que os caminhões do SAAE estão constantemente limpando o fundo dos quintais das casas que fazem divisa com a encosta do morro.  O vereador enfatizou que o deslizamento de água enlameada sobre as calçadas “denota a instabilidade do terreno pela obra de construção da caixa d’água”.

Entre outras questões, Edinho também quer saber se foram respeitadas as normas ambientais e de engenharia para construção do novo reservatório, assim como se houve acompanhamento técnico por parte da Prefeitura.

Finalmente, ele pergunta sobre as providências que estão sendo tomadas para garantir a segurança da população que mora nos arredores do reservatório – tendo em vista que o período de chuvas que está para chegar.

Legenda: “Existe razão para que os moradores temam por deslizamento de terra?”, perguntou Edinho Guedes

Crédito: Assessoria de Comunicação/CMJ